![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMnBur9ybCHS8dhvpzitnWtIjkTL_7CTuEGNgjpa0fC0aJ26wht-M7SYnAr7LFm_e_QHozx6fo7pW8yeSVH4F5-C8iHO1zBv2qDVJ466BHUhzrmhQ2lyXPc5HjKqBs5OU8tGw2hLjuPFk/s200/Kirikou_04.jpg)
Certo dia, uma mulher estava na cozinha e. ao atiçar a fogueira deixou cair cinza em cima de seu cão. O cão queixou-se:
- A senhora, por favor, não me queime!
Ela ficou muito espantada: um cão a falar! Até parecia mentira...
Assustada, resolveu bater-lhe com o pau que mexia a comida, mas o pau também falou:
- O cão não me fez mal. Não quero bater-lhe!
A senhora já não sabia o que fazer e resolveu contar às vizinhas o que tinha se passado com o cão e com o pau.
Mas, quando ia sair de casa a porta, com um ar zangado, avisou-a:
- Não saias daqui e pensas no que aconteceu. Os segredos da nossa casa não devem ser espalhados pelos vizinhos.
A senhora percebeu o conselho da porta. Pensou que tudo começara porque tratara mal o seu cão. Então, pediu-lhe desculpas e repartiu o almoço com ele.
Nota: É fundamental sabermos conviver uns com os outros e assegurar o respeito mútuo, embora, às vezes, seja difícil...
In " Eu conto, tu contas, ele conta... Estórias africanas", org. de Aldónio Gomes, 1999
Nenhum comentário:
Postar um comentário