segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Consciência Negra

O SEGREDO DE NOSSA CASA

Certo dia, uma mulher estava na cozinha e. ao atiçar a fogueira deixou cair cinza em cima de seu cão. O cão queixou-se:
- A senhora, por favor, não me queime!
Ela ficou muito espantada: um cão a falar! Até parecia mentira...
Assustada, resolveu bater-lhe com o pau que mexia a comida, mas o pau também falou:
- O cão não me fez mal. Não quero bater-lhe!
A senhora já não sabia o que fazer e resolveu contar às vizinhas o que tinha se passado com o cão e com o pau.
Mas, quando ia sair de casa a porta, com um ar zangado, avisou-a:
- Não saias daqui e pensas no que aconteceu. Os segredos da nossa casa não devem ser espalhados pelos vizinhos.
A senhora percebeu o conselho da porta. Pensou que tudo começara porque tratara mal o seu cão. Então, pediu-lhe desculpas e repartiu o almoço com ele.

Nota: É fundamental sabermos conviver uns com os outros e assegurar o respeito mútuo, embora, às vezes, seja difícil...

In " Eu conto, tu contas, ele conta... Estórias africanas", org. de Aldónio Gomes, 1999

Nenhum comentário:

Uma frase

O verdadeiro mestre ama o que faz. Por Elisabete Souto Barbosa

VÍDEOS INTERESSANTES

Cantinho dos autores - Breve histórico

Maurício de Sousa, O pai da Turma da Mônica

Maurício de Sousa nasceu no Brasil, numa pequena cidade do estado de São Paulo, chamada Santa Isabel. Foi em outubro de 1935.
Seu pai era o poeta e barbeiro Antônio Maurício de Sousa. A mãe, Petronilha Araújo de Sousa, poetisa. Além de Mauricio, o casal teve mais três filhos: Mariza (já falecida), Maura e Márcio.
Em 1959, Maurício criou uma série de tiras em quadrinhos com um cãozinho e seu dono Bidu e Franjinha e ofereceu o material para os redatores da Folha. As historietas foram aceitas, o jornalismo perdeu um repórter policial e ganhou um desenhista.
Nos anos seguintes, ele criaria outras tiras de jornal Cebolinha, Piteco, Chico Bento, Penadinho e páginas tipo tablóide para publicação semanal - Horácio, Raposão, Astronauta - que invadiram dezenas de publicações durante 10 anos.
Daí chegou o tempo das revistas de banca. Foi em 1970, quando Mônica foi lançada já com tiragem de 200 mil exemplares. Foi seguida, dois anos depois, pela revista Cebolinha e nos anos seguintes pelas publicações do Chico Bento, Cascão, Magali, Pelezinho e outras.
Seus trabalhos começaram a ser conhecidos no exterior e em diversos países surgiram revistas com a Turma da Mônica.
Fonte de Pesquisa: http://www.turmadamonica.com.br/